Conheça as 10 (dez) artistas que participam da nossa residência artística Memórias Negres-Natives, atravessando o campo da imagem, corpo, performance e pensamento, e que são conduzidas por encontros e ativações virtuais pelas artistas/pesquisadoras Pedro Silva e Amanda Monteiro. As atividades iniciaram de forma virtual no último dia 18 de maio e segue durante as próximas semanas com encontros virtuais, conectando Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia.
TERRA QUEIROZ
Terra Queiroz graduanda em licenciatura interdisciplinar em artes pela Universidade Federal do reconcavo baiano. Travesti preta periférica. Estudou teatro periférico no Centro de Integração de Todas as Artes (CITA) na periferia da zona sul de São Paulo, cidade onde cresceu. Estuda de maneira decolonial e autônoma os desbromamentos e contradições de arte. Antiproibiciniosta atuando na bloc feminista da marcha da maconha e no programa de redução de danos ( rd) na Cracolandia.
RASTRO DE DIÓGENES
Rastros de Diógenes é objeto de arte de Diógenes M. Potiguara
artista multimidia e pesquisadora não binária. Investiga as possibilidades de intervenção poética y pedagógica de cunho anticolonial a partir da performance da corpa presente y virtual. Atualmente vive a quarentena na @casamocambo no morro do Boa Vista, zona norte de Niterói, onde trabalha com slow desing y práticas oraculares.
DEMÉTRIUS VIEIRA
Demétrius Vieira, Déu, é ator, performer, arte-educador, produtor cultural, percussionista e pesquisador de práticas em patrimônio imaterial e manifestações de tradição popular e da cultura afro-indígena com o Projeto ORIKI:TEMPO (com residência artística no Edital de Ocupação do Theatro José de Alencar – 2019) e na mobilização do Coco das Goiabeiras (comunidade Goiabeiras, Barra do Ceará). Integrante do Coletivo Yabás, do Coletivo Desfibrilador e do Projeto Casa das Nêgas.
BENEDITA ARCOVERDE
Benedita Arcoverde, artista travesti e negra, reside no sertão do moxotó no interior de PE, graduanda em história pela AESA, vem desenvolvendo seus trabalhos na área da perfomance e é uma das integrantes do coletivo nacional de mulheres negras e artistas visuais “TROVOA” tendo participado com a performance “Solo para Benedita” da exposição coletiva “ENTREMOVERES” em PE.
FRANCISCA FIRINA
Francisca é atriz, arte- educadora, intérprete- criadora em dança, pesquisadora, performer, graduanda em Teatro- Licenciatura pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Participa do Grupo Budejo de Teatro onde pesquisa a construção de narrativas a partir do corpo e da cidade.
MARIA MACEDO
Maria Macêdo (Quitaiús/CE, 1996, residente em Juazeiro do Norte). Artista/Atuante/Educadora/Pesquisadora/Cantadeira. Licenciada em Artes Visuais/URCA, pesquisadora no Projeto YABARTE: Processos gestacionais na arte contemporânea a partir dos pensares e fazeres negros femininos. Integra o coletivo de teatro Iamis Kariris, o coletivo musical Cantando Marias, e o espaço de formação e propagação de arte, Quebrada Cultural. Desenvolve pesquisas/trabalhos artísticos a partir do seu corpo, enquanto mulher negra/nordestina/retirante, traçando caminhos a partir das lacunas historiográficas, as construções afetivas e memórias pessoais/coletivas. Evocando a força ancestral da vida no campo, encontra nas vivências na terra o caminho que guia o seu fazer artístico enquanto artista agricultora retirante, fertilizadora de imagens.
LARA XEREZ
Lara Xerez reside no bairro Parque Dois Irmãos há 25 anos e é nesse território que aconteceram grandes experiências de sua vida. É bacharel em Serviço Social pela UECE e está licencianda em Teatro no IFCE. Arte-educadora, artista cênica e produtora. Atualmente desenvolve pesquisa sobre performance e processos cartográficos relacionados a memória. Junto com o Iamã de Teatro, desenvolve caminhos e possibilidades do teatro ritual no campo da rua. É abian no Ilé Ibá Asé Possun Aziri e ligada aos sonhos como utopia e as águas enquanto vida.
AMY SOUSA
Amy Sousa é mulher preta, atriz, poeta, artista plástica e palhaça.
Uma vetinha artista reresidente de Maracanaú .
KARINA DAS OLIVEIRAS
Karina das Oliveiras é pesquisadora e historiadora da arte. Atua nos campos das imagens estáticas e em movimento. Ultimamente se dedica a investigar a história da arte de sua vida entre ligações ancestrais, trânsitos territoriais e tempos poéticos. Pesquisa a decolonialidade nas artes e nos cinemas indígenas buscando estratégias de desmantelos das narrativas coloniais.
ILTON RODRIGUES
Ilton Rodrigues é ator, cantor, performer, arte-educador negro. Estar estudante de Música no Instituto Federal do Ceará, IFCE, e é graduando em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal do Ceará, UFC. Iniciou seus estudos em teatro 2011 no CUCA BARRA, onde participou do espetáculo SUMO – livremente inspirado nos jardins das cerejeiras de Anton Tchekhov ( 2013) e CHICO DE NÓS– Bibliografia do Artístico Plástico Chico da Silva (2014). Estudou no CPBT – TJA (Curso de Princípios Básicos de Teatro do Teatro José de Alencar). Graduando em Licenciatura em Teatro pela UFC, fez parte do grupo Farpa e produziu, atuou no espetáculo HÁ ALGO ESTRANHO NAS COISAS QUE NÃO SÃO DITAS (2016). Neste mesmo ano atua e produz “Disfarça meu bem”, VI montagem do curso de Teatro da UFC, operando na linguagem do Teatro Musicado. Durante os anos de 2017, 2018 e 2019 integrou o elenco de “Ceará Show, O Musical”, desempenhando o papel de “Dragão do Mar”. Criou o Solo TRABALHAR, TRABALHAR, TRABALHAR (2018)
A CASAMATA 